Me conhecendo

      Tudo começou com “mais tarde a gente se fala”. Vindo de uma colega do trabalho. Tá, é apenas uma conversa, mas como minha mente nada pura só pensa em sexo, advinha o que eu imaginei… Pois é acertou.

     Adoro sexo. Amo sexo. Por mim eu viveria o sexo. Foi a melhor coisa que eu fiz e faço da minha vida. Foi quase aos 15 anos a minha primeira vez, mas se soubesse que era tão bom, tinha dado aos 12.

     Porém nunca tinha me tocado, me masturbado, bom, pelo menos não literalmente. Mas tudo mudou a partir daquela conversa num app de mensagens instantâneas. Começamos os dois com várias indiretas, algumas fotos. Nudes não, pornô mesmo.

-Posso te ligar?

-Pode.

     Naquele momento eu só precisei de dois dedos bem molhados de saliva, um homem experiente e aquela ligação.

     “Imagina só, nós dois juntos. Eu tirando a sua roupa devagar, te mordendo, te arranhando, gemendo no seu ouvido, te chamando de puta, de cachorra, de tudo o que não presta… Vai tirando a roupa vai, fica só de calcinha. Imagina que eu tô chupando os seus seios com força, até doer gostoso, tô apertando seus mamilos com os dedos até você querer que eu te toque. Passa a mão por cima da calcinha, afasta ela pro lado e começa a se esquentar. Pega seus dois dedos, molha na sua boca e bem devagar enfia eles na sua buceta, vai estocando, mais rápido, mais forte…"

     Naquele momento eu já estava praticamente derretida, o êxtase de estar me conhecendo, a loucura do sexo por telefone, eu metia meus dedos na maior intensidade que eu conseguia, e me contorcia naquele movimento frenético, mas, eu precisava chegar lá. 

     "Ei menina, pensa que agora eu vou te fazer gozar... geme amor, geme. Derrama esse prazer! Mais forte! Mais forte!”

     Meu cérebro só dizia: Eu vou gozar. Mas da minha boca não saia nada, corpo trêmulo, forças indo embora, um prazer insustentável e enfim eu me derramei naquela situação de tal forma, que minha respiração não me obedecia. Minha carne pulsava, quando foi se acalmando...  dormi ainda na ligação.