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Brincando de esconde-esconde

      Já era tarde da noite, quando uma discussão me fez sair de casa atordoada. Noite fria, rua vazia. Apenas alguns carros estacionados. Nem cachorros, nem gatos, nem pássaros. Perfeito para o meu ódio momentâneo.

     Fiquei por ali alguns minutos, sentada na calçada de um dos vizinhos, até ouvir o barulho de pessoas caminhando. Permaneci sentada, observando e reconheci os dois: era o Ismael e o Felipe. Depois resolvi ficar entre dois carros escondida. Quem iria  saber o que eles queriam fazer?

     Logo depois eu descobri. Os dois alcoolizados queriam apenas um lugar pra se pegar. Na hora a raiva passou. Procurei não fazer barulho algum e ficar confortável. Essa história eu tinha que contar depois.

     Os dois de pele clara, relativamente altos, um pouco fortes e muito bem vestidos. Encostaram-se em um carro. O Ismael começou a desabotoar a camisa do Felipe, pressionando seu corpo para sentir o pênis do “amigo”, quando enfim abriu a camisa, começou a explorar cada parte daquele peito nu. Duas mãos parecia pouco pro tamanho daquela vontade. Eram movimentos muito brutos e fortes, típico de homens mesmo.  Aquele ambiente era tentador.

     Os dois se beijavam com muita vontade, com direito a várias mordidas e línguas sinuosas. Respiração pesada, pênis eretos com vontade de pular pra fora da roupa, camisas penduradas no carro e agora sim, aquilo que já não tinha temor transformou-se num show a parte. Para os dois existiam mais que quatro paredes.

     O Felipe abriu a calça e abaixou até os joelhos, logo depois abriu a do Ismael e fez o mesmo. Enfiou a mão por dentro da cueca do Ismael e começou a acariciar aquele brinquedinho grande e aparentemente delicioso. Ismael fez o mesmo, só que com menos carinho. O lance dele era brutalidade e não exitou em punhetar o seu amigo com movimentos rápidos e pesados. Logo após Felipe o puxou pelos cabelos e o fez ajoelhar. Sem ressalva nenhuma Ismael começou a lamber como um cachorro aquele pau e depois abriu a boca para receber todo aquele comprimento. Felipe gemia muito. Após várias estocadas, o próprio Felipe o trouxe de volta para cima:

 

     -Então é isso o que você quer? Ser fodido no meio da rua? (Felipe)

     -Estamos aqui pra quê afinal? (Ismael)

     -Você não presta. (Felipe)

     -Em algum momento eu falei que prestava? (Ismael)

     -Então vira, coloca as mãos no carro e empina essa bunda que eu vou te comer. (Felipe)

 

     E assim ele fez, colocou as mãos no teto do carro e se curvou empinando a bunda. Felipe apertou suas nádegas e depois as afastou querendo ver melhor o centro. Deu umas tapas firmes, que corou aquela pele clara, que estava calma e tranquila até aquele momento. Lubrificou os seus dedos com sua saliva e colocou na entrada da perdição. Fez isso algumas vezes, para garantir que ficaria molhado e colocou o seu pênis aos poucos naquele rabo grande. Aquilo ia sumindo aos poucos, até parecerem um só. E ouvi um “ahh!” que é o mesmo que “caralho que gostoso!”.

     E começou a  meter bem devagar. Metia e tirava, metia e tirava… Nooossa! Aquilo era surreal. Os gemidos masculinos são fantásticos! E percebi que o Ismael se masturbava freneticamente e o seu corpo amolecia de excitação. Depois o Ismael parou, saiu daquele encaixe e se virou afirmando que queria o mesmo. Sem delongas, Felipe ajoelhou e chupou bonito o Ismael, dava gosto de ver a sua mão indo no mesmo movimento de sua boca para acompanhar o ritmo e reforçar a intensidade da chupada. Felipe era profissional no que fazia e o Ismael estava mordendo os dedos para não gritar mo meio da rua.

     Eu tremia porque não queria nem me mexer. Era um momento muito único.

     Quando o Felipe subiu, Ismael já estava com uma cara de quem queria gozar. Eu ouvi quando ele falou baixinho “quero gozar dentro do seu cu”, e Felipe assentiu com a cabeça já se virando para ser comido. Ele lubrificou bem, mas dessa vez não teve pena, socou tudo de uma vez e fodeu literalmente o cu do rapaz.

     Meteu forte, enquanto o outro se masturbava. Ouvia-se frases comuns como “vai fode”, “mete vai”, “cachorro”, aquilo era muito, eu já estava super molhada, mas permaneci quietinha. Até que um dos dois gemeu “eu vou gozar”. Ismael gozou no cuzinho de Felipe e o Felipe jogou jatos de esperma no carro. Quando acabaram, se beijaram e riram de forma muito irônica. Entraram no carro e partiram me deixando na vontade de ser comida pelos dois.

 

© 2016 por ANNE, TAME & ANNY - PROIBIDO PARA MENORES DE 18.

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