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Flash Back

      Ele foi o segundo sexo da minha vida. Só que nesse tinha amor. Um amor que eu nem sabia que existia, era antigo e mal resolvido. Eu aprendi o que era literalmente “ser amada”. Porque naquela cama ele disse que me amava, assim como nenhum outro tinha feito.

     Ele ficou com a minha calcinha e disse que era um prêmio daquele sexo perfeito, no qual os dois estavam pigando de prazer, com cheiro de orgasmo. Querendo de novo, de novo e de novo.

Uma das diversas histórias ao lado desse cachorro foi também num show de forró, - eu gosto dos shows de forró. É muito bom, gente calor, pegação… - ele estava ficando com uma criatura lá. Nossos santos não se uniam. Eu louca de ciúmes fiquei com um cara, que só você vendo para crer. Então “dei uma de doida” e fui dançar com um carinha que estava “a fim de mim”. Até que dava pro gasto, sabe, mas não era ele que eu queria.

     Ele estava me observando de longe com uma cara de quem queria me bater. Eu estava adorando e então ele largou a pobre da menina sozinha e veio me buscar. Me puxou pelo braço advertindo-me sobre minhas atitudes, mas no fundo ele sabia que não poderia me cobrar nada. Eu estava amando tudo aquilo, muito divertido.  Fomos andando para um lugar perto do palco e tudo começou a ficar muito intenso. Nessa época eu já sabia mais algumas coisas sobre orgasmo, dar e sentir prazer, etc.

     Um casal de colegas nos convidou para a sua casa, que era bem pequena. Estávamos bêbados, ríamos muito. Nossos amigos foram dormir e nós nos dirigimos para um quarto de “hóspedes” improvisado. Como de praxe as coisas começaram a esquentar e como sinal inicial nossas pernas se encontraram e começaram a se esfregar e beijos calorosos aconteciam, mas para nosso incômodo, os parafusos da cama estavam frouxos, mas para nós jovens amantes e aventureiros, nada era problema.

     Afastamos a cama com cuidado para o mais perto possível da parede, forramos o chão e deu-se início ao meu primeiro sexo fora dos padrões. O chão estava gelado o que era ótimo porque dentro de mim tudo era fogo. A cada toque uma vontade inexplicável de concluir aquela missão.

Já nus, naquele calor infernal, começamos a nos masturbar, e aquilo tudo era muito contraditório. Por dentro um reviravolta, um vendaval. Por fora a lentidão de cada movimento para que a excitação fosse elevada ao nível master. No momento da introdução do seu material no meu, já muito lubrificado, começamos a entrega de um ao outro muito rápido.           Era um pouco dolorido toda aquela força, mas puta que pariu, que negócio bom. E mais rápido, mas rápido, mais rápido… até que ele me arremessou para o lado dizendo: - Vai com calma, não quero gozar agora, não, tá gostoso. Não quis acreditar, eu estava quase lá. Mas ele resolveu usar todo o talento de sua língua dentro de mim, ou pelo menos era o que parecia. Parecia que queria um pedaço meu para levar para casa. Que língua! Que boca! Que dedos! Ai, Goku! Nunca tinha ido tão longe.

     Depois ele colocou os seus dedos molhados com o meu próprio líquido e enfiou na minha boca para que eu sentisse o meu próprio gosto. E era bom! Terminamos aquilo alternando em várias posições eróticas até que ele se derramasse em mim e deitasse sobre o meu corpo como se todas as suas forças tivessem acabado.

     Dormimos por ali mesmo, sem preocupação. No outro dia fizemos o que já era normal, nos despedimos e cada um para sua casa. Quando estamos no fogo da adolescência não existe cansaço, nem fadiga. É tudo eternamente intenso.

 

© 2016 por ANNE, TAME & ANNY - PROIBIDO PARA MENORES DE 18.

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