

Adolescentes Insanos
Eu fazia muita safadeza na adolescência. Mas não pensava em namorar. Queria era ficar mesmo. Beijar, pegar aqui, pegar ali e depois ir para casa como se nada tivesse acontecido. Até surgir um sentimento chamado “gostar”, que é quase “amar”, para quem é desentendido.
Pirei num carinha cachorro e nos beijamos a primeira vez num jogo de ‘verdade ou desafio’. Para mim ele era lindo, alto, forte, cabelo surfista e olhos cor de mel. O nome dessa tentação era Allysson. Nessa época eu tinha 14 anos e ele 19. Nossa vida amorosa era legal até a minha mãe descobrir, ela não queria nem que eu pisasse na rua. E quando eu saía, o resultado era outra surra e foi com esse medo que eu aprendi que quanto mais perigoso, melhor.
Nos encontrávamos apenas quando a minha mãe estava trabalhando, ou seja, todos os dias. Mas pra mim era muito pouco. Um dia ele cometeu o absurdo de me molhar com um jato de água de lavar carro. Eu estava com a farda branca da escola e uma saia. Naquela época ainda não usava sutiã. Não estava entendendo nada, até ele me mostrar o perfil dos meus seios na blusa molhada com os bicos enrijecidos e dizer como eu estava sexy com aquela água escorrendo por minhas pernas. Me fiz de desentendida e comecei:
-Você é louco? Porquê você fez isso?
-Você tá linda princesa. Chega mais perto.
-Muito audacioso mesmo… Pensa o quê? Que é o mais gostoso do mundo é?
-Não sou, mas sei que é disso que você gosta.
Uma pausa grande para a troca de olhares mais maliciosa da eternidade. Ele me agarrou. Mordeu o bico dos meus seios e aquela foi a dor mais gostosa que eu senti na vida. E aí começou a tortura, dava para sentir a ereção dele e ele ordenou que eu tocasse. Foi a primeira vez que eu pegava em um pênis. Como era grande. Como era duro.
Eu fui entrando naquele universo. Ele tirou a minha blusa, a minha saia, tirou sua bermuda - pra minha surpresa já estava sem cueca - e colocou o seu órgão entre as minhas pernas, eu permanecia de calcinha. Aquela pele delicada, aquele suor, aquele calor, aquela mesa de granito, arrepios, silêncio, beijos ardentes. “Isso é o que eu realmente gosto. Eu gosto do prazer”, falei para mim mesma.
Ele estava muito quente, sua face tinha mudado, era um jeito bruto de olhar, um desejo, o meu órgão queria se entregar, mas eu não estava pronta. Para terminar com aquilo colocou sua mão no meio das minhas pernas abertas sobre a mesa e esfregou sob o tecido da minha calcinha até molhá-lo e nesse mesmo espaço de tempo se masturbava até que enfim, chegou ao seu “fim” despejando aquele líquido esbranquecido e relaxando seus músculos um a um. E assim, nos abraçamos.
Sarramos várias vezes e para quem não conhece essa palavra é quase sexo sem penetração, mas com direito a toques irresistíveis, quentes, desesperadores. Ah! Como é bom sarrar. Ele tinha medo da minha mãe e por isso também tinha medo de tirar minha virgindade. Ele abusava do meu corpo e o desejava assim como ninguém.
E de repente o cara da “minha vida” se mudou e em uma semana eu já o havia esquecido.