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Amizade só se for colorida

      Éramos amigos de longa data, mas não sabíamos da atração um pelo outro, ou pelo menos um dos lados era inocente desta vez. Sempre rodeados de muitas pessoas, não conseguimos, até então, nenhuma oportunidade de “ficarmos a sós”.

     Os melhores amigos. Sempre fomos muito abertos um com um outro, bota aberto nisso. Sempre contei em detalhes minhas aventuras e preferências e vice-versa. Conversávamos sobre loucuras e fantasias sexuais, no final apenas ríamos da situação toda.

     Certo dia ele resolveu me dar de presente garrafas de vinho tinto suave. Meus preferidos. O vinho pra mim sempre foi sinônimo de carícias e paixão. Ele na minha boca chegava a ser a mais nobre declaração de amor, principalmente quando se confundia com o vermelho das minhas unhas e do batom em minha boca. Eu me excitava sozinha com isso.

     Naquele dia eu estava com um vestido florado desses meio hippie, bem leve, solto, de cabelo bagunçado. Ele como sempre todo largado. Camiseta, shorts e tênis eram suficientes.

     Fomos para sua casa, estava vazia ele colocou uns vídeos do Depeche Mode no notbook e conectou com o projetor. Som alto. Os vinhos foram para o congelador. Enquanto isso, tomamos umas cervejas pra começar. Um clima naturalmente pervertido surgiu em meio à risadas e lamentações de como a vida é injusta. De repente, pé passando nas panturrilhas, mãos alisando as costas, olhares tímidos e ao mesmo tempo cheios de vontade de dar asas as necessidades do corpo.

        Ele  com muita maestria, tirou meu vestido e observou a sombra do meu corpo junto às imagens do vídeo e tirou sozinho a sua roupa. A minha lingerie azul marinho nada discreta fez com que ele não disfarçasse em nada a sua vontade.

      Eu dancei pra ele, subindo, descendo e provocando. Senti quando encostou por trás de mim e beijou o meu pescoço. Meu corpo respondeu com um ligeiro arrepio. Ele foi me conduzindo ao chão e eu obedeci.

         - Você só pode ser louco.

     - Porque diz isso? Pelo visto você também se excita com essas surpresas, não é mesmo?

         - Eu me excito com qualquer coisa, Até mesmo com suas respostas.

     - Que gostoso. Como faço pra apagar esse fogo, hein? Te lamber inteira ameniza sua temperatura?

         - A proposta me parece boa.

         - Se derramar vinho no bico dos seus peitos, fica melhor ainda.

        - Você é um ótimo jogador. Minha bebida preferida. Por que não no meu corpo, não é mesmo?

      - Quer tomar um banho de vinho e ser enxugada com a minha língua? Vou adorar. Farei do seu umbigo minha taça preferida.

       Foi buscar o vinho na geladeira, que estava estupidamente gelado, enquanto eu permanecia imóvel naquela cerâmica que diminuía a temperatura do meu corpo. Derramou uma parte do vinho aos poucos nos meus mamilos e aquele líquido gelado fazia com que eles ficassem cada vez mais rígidos. No mesmo tempo que o vinho ia caindo ele ia bebendo e mamando com muita vontade, esticando o meu sutiã, aquilo parecia desesperador, mas excitante. Era doloroso aquela baixa temperatura no meu corpo, mas logo vinha aquela boca quente me fazendo ter espasmos cada vez mais fortes. Ele me tomou por inteira.

       Tirou minha calcinha. Tomou o único líquido que faltava. Só que era quente e representava bem até de mais aquele momento. Levantou-se e me fez ficar de joelhos frente a frente com o seu pênis… Nossa era grande. Era bom. Estava mais que ereto. Comecei umedecendo toda aquela região a ser explorada. Coloquei vinho nele também e o fiz pagar da forma mais gostosa aquele castigo. Eu estava bebendo-o. Chupando-o, o máximo que eu conseguia. Minha vontade era de morder, mas prensava os lábios contra aquela carne gostosa, enquanto prestava atenção nos seus gemidos altos. Eu tentava controlar as suas mãos.

     Era lindo. A minha boca de batom vermelho aberta para que tudo aquilo entrasse. A minha prioridade era dar prazer e isso estava acontecendo.

       - Eu vou gozar.

       - Ah você não vai não. Agora não.

     Tirei a calcinha e o sutiã, pulei em cima dele, o levando para a parede. Em seu colo o senti penetrar dentro de mim… Nossa! O que seria do sexo sem penetração? Ele me apoiou na parede e com uma força tamanha me empurrava com estocadas brutas. Tudo nesse momento parecia acelerar. Música, movimentos, luz, prazer, respiração…

     Fomos para o chão. Ele em cima de mim, parecia penetrar mais fundo e mais forte. A lubrificação era tanta que escorregava naquela intensidade toda. Até que aquele momento chegou, o momento no qual as duas pessoas sentem que estão no auge e vão gozar juntos.

     Vários jatos de esperma na minha barriga e um suor absurdo.

     A vantagem: Ainda bem que não derramamos todo o vinho.

 

© 2016 por ANNE, TAME & ANNY - PROIBIDO PARA MENORES DE 18.

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