
A mulher da minha vida
A primeira curiosidade sólida que aconteceu foi com uma amiga em comum da universidade, não sabia que ela curtia mulheres, mas convivi um bom tempo sem me importar com isso, porém, como toda pessoa curiosa eu tinha que correr atrás de alguém que pudesse sanar esse desejo.
Ela mesmo fez isso pra mim, Sara. Linda. O melhor de tudo é que ela aceitou me beijar. Aconteceu dentro do ônibus que nos trazia de volta da faculdade. Foi curto e só serviu para que a vontade dentro de mim aumentasse.
Marcamos um encontro numa pracinha que tinha eventos culturais, eu, ela e umas amigas, nada parecia me abalar, enquanto eu estava “bem”, porque depois de 4 garrafas de um vinho barato, ninguém era de ninguém, nada de medo, nada de culpa, nada de nada.
Umas meninas já estavam se pegando, então aproveitei e falei pra ela:
-Eu estou afim de você.
-Sério.
-Sério, eu quero isso.
-Então vamos.
-Você já fez antes com alguma mulher?
-Não.
Dissemos às outras que íamos ao banheiro, nos sentamos num banco desses de praça mesmo e eu me lembro bem de todos os beijos que trocamos, eu estava numa explosão de prazer, misturado com o êxtase que traz a realização de uma vontade. Acho que ficamos lá por um bom tempo. Paramos para nos despedir das meninas.
Encontramos uma pousada ali perto, eu não sabia o que fazia primeiro. Mas aquilo precisava acontecer.
Ela foi tirando a roupa peça a peça em pé, na minha frente. Eu sentada, parada, não piscava nem os olhos para não perder nenhum detalhes daquele corpo maravilhoso que estava na minha frente. E ficava cada vez mais excitada com aquilo, a lubrificação em meio às minhas pernas era notável.
Eu a observava como uma stripper: Pernas grossas, seios fartos, pele clara, cabelo solto, que mulher! - Não é à toa que existem mulheres lésbicas e a maior parte dos homens gostam de mulher, porque é um ser divino.
Ela pegou as minhas mãos e fez eu sentir os seus seios, suas nádegas, sua barriga e fazia com que eu a apertasse até corar sua pele, estava tudo muito quente naquele lugar. Tirou minha roupa e me sentou na ponta da cama. Se ajoelhou entre as minhas pernas e começou a massagear o meu clítoris com o polegar. Os outros dedos iam se encaixando e entrando… (O que era isso?) , a outra mão ia apertando os meus seios de forma desesperada, ela também queria.
Foi metendo seus dedos dentro de mim e sentindo toda a minha lubrificação. Eu percebia quando ela apertava suas pernas de prazer, até que abriu ainda mais as minhas pernas e me empurrou, fazendo com que eu ficasse apoiada nos cotovelos. Ela começou a me chupar e caralho! Sua língua parecia estar muito dentro. Ela usava os dedos e a boca. Que chupada! Eu gemia baixinho porque meus dentes estavam cerrados, eu queria gritar.
Subi e pressionei sua cabeça contra a minha vagina com muita força, parecia até que eu queria que ela entrasse de uma vez em mim. A soltei e beijei a sua boca. Sentindo o gosto doce do meu “eu”.
Eu precisava fazer o mesmo por ela. Minha experiencia era zero, mas a deitei na cama e fiz nela o que eu queria que fizessem em mim, a arrastei pelas pernas e segurei o seu quadril passei a língua subindo e descendo pelos seus lábios internos, parei com a língua em seu clítoris e o chupei de leve, fui acariciando sua extremidade com dois dedos e lentamente coloquei um, depois o outro e com força meti os dois até ela gritar: Isso!... Essa era a deixa, continuava penetrando meus dedos e lambendo seu clítoris sem parar… Cada vez mais alto ela gemia de prazer! Cachorra! Gozou na minha boca.
Mas o prazer nesse tipo de sexo parece não ter fim. Ela me deitou de volta na cama e subiu em cima de mim, encaixou seu órgão no meu e começamos a esfregar uma nas outras com movimentos tão rápidos quanto nossa vontade.
Era incrível sentir uma lubrificação na outra, parecia um encaixe. Eu sentia escorrer por entre minhas pernas, trocamos de lugar e comecei a fazer nela o que eu sempre gosto que façam em mim. Chupei os seus mamilos com muita vontade, mamei muito naqueles seios e apertei com muita força.
-Posso te bater?
-Pode.
-Gostosa.
-Gostosa.
Bati na sua face, com força, era a primeira vez que eu batia em alguém na cama, mas ela gostava daquilo. Bati novamente e puxei o seu cabelo. Ela passou a língua nos meus mamilos e mordeu. Eu gritei de tão bom que estava sendo aquilo.
Depois ela me posicionou e se colocou de uma forma que parecíamos duas tesouras coladas, ela me puxava pelo braço com uma força bruta e colava em mim até que toda aquela intensidade chegou num super nível e derramamos uma na outra nosso líquido de paixão.
Dormimos juntas naquela noite. Tudo foi perfeito.